Projeto SUNNY ajuda a melhorar a eficácia da segurança nas fronteiras europeias
Arrancou recentemente um novo Projeto de Investigação Europeu, cofinanciado pela Comissão Europeia, no âmbito do 7º Programa Quadro, que tem como objetivo melhorar a eficácia das atividades de vigilância de fronteiras marítimas. O projeto Smart UNattended airborne sensor Network for detection of vessels used for cross border crime and irregular entrY (SUNNY) (em português: rede de sensores aéreos inteligentes para a deteção de embarcações usadas para fins criminosos e entradas irregulares além-fronteiras) irá decorrer durante 42 meses e contribuirá para atingir os objetivos do Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (EUROSUR). No âmbito do projeto SUNNY serão desenvolvidas capacidades técnicas interoperáveis e de baixo custo, em particular para detetar e seguir pequenas embarcações utilizadas por migrantes e traficantes de droga.
De acordo com Rory Doyle, Diretor Adjunto de Investigação no BMT Group e Coordenador do Projeto SUNNY, “a escala e afastamento geográfico de algumas fronteiras (terrestres e marítimas) representam um desafio complexo para as autoridades nacionais. Este desafio é exacerbado pela falta de recursos disponíveis para lidar com estas tarefas e para conseguir atingir os níveis de eficácia pretendidos. Ao melhorar os sensores e a capacidade de transmissão de dados, assim como o processamento de dados em tempo real, o projeto SUNNY permitirá ultrapassar estes desafios.”
O SUNNY irá definir novas ferramentas que permitam recolher informação em tempo real em cenários de operação onde muito do trabalho de desenvolvimento se baseia no processamento de informação e nas comunicações a bordo por forma a melhorar a eficiência e reduzir custos. Com 18 parceiros, o SUNNY representa um avanço relativamente aos projetos de investigação existentes devido às seguintes características:
• Uma rede de sensores para um veículo aéreo não tripulado (Unmanned Aerial Vehicle – UAV) com dois níveis, que será desenvolvida para testar capacidades de vigilância focada ou em grandes campos de visão. Estes veículos poderão ser usados futuramente assim que sejam autorizados voos em espaços aéreos não-segregados.
• Sensores inovadores e processamento a bordo. O enfoque estará no desenvolvimento e integração de sensores leves e de alta resolução que podem operar em condições variáveis, incluindo na ausência de luz, e em condições atmosféricas de neve ou chuva.
• Exploração e adaptação de tecnologias sem fios e arquiteturas emergentes que contribuirão para a definição de normas europeias. Tecnologias existentes, tais como o IEEE 802.11a/g/n, o IEEE 802.11p, o DVB-T2, o Mobile WiMAX, LTE, assim como o Wi-Fi@700MHz, serão usadas devido ao seu baixo custo e características vantajosas.
“Com o projeto SUNNY, pretendemos não só melhorar a eficácia dos sensores aéreos utilizados atualmente, mas também conseguir uma abordagem mais integrada para as tecnologias utilizadas e os sistemas de comunicação necessários. Desta forma, o projeto irá equipar a UE e os seus Estados Membros com ferramentas avançadas para a proteção fronteiriça e para prevenir crimes além-fronteiras”, acrescenta Rory Doyle.
Os parceiros do projeto incluem: BMT Group Ltd; Metasensing B.V.; Xenics; Queen Mary’s College, University of London; Tecnalia; INESC TEC; Technical University of Crete; Ministério da Defesa Nacional (CINAV); Specim, Spectral Imaging Ltd; Alenia Aermacchi S.p.A; TTI Norte, S.L.; Center for Security Studies (KEMEA); Marlo a.s.; Vitrociset S.p.A; NCSR Demokritos; CNIT RaSS; Saab Aktiebolag e ALTUS LSA Commercial & Manufacturing S.A.
Nota aos Editores
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