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O Mundo é aqui

Financiamento de bolsas, centros renomados e bem equipados, o charme do país, os inúmeros prémios ganhos pelos investigadores portugueses à frente de laboratórios reconhecidos no mundo inteiro. Estas são as principais razões que movem os investigadores estrangeiros na direção da ciência que se faz em Portugal.
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Fabien Gouyon

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FRANCÊS, 35 ANOS, INVESTIGADOR DA UNIDADE DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA DO LABORATÓRIO ASSOCIADO INESC TEC.
NO PORTO, CHEGOU A PORTUGAL EM 2007, COM UM CONTRATO DO PROGRAMA CIÊNCIA 2007 DA FCT. DOUTORADO EM INFORMÁTICA POR UMA UNIVERSIDADE DE BARCELONA E COM UM PÓS-DOC EM VIENA EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, ORGANIZOU EM 2010, NO PORTO, A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ISMIR, O MAIOR ENCONTRO MUNDIAL NA ÁREA DAS TECNOLOGIAS DA MÚSICA.

Fabien Gouyon, francês, doutorado contratado do INESC TEC do Porto, o Laboratório Associado do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, fala fluentemente português. Trabalha em computação musical e revela, sem presunção, que, na sua área, a inteligência artificial ligada ao campo da música e da produção de sistemas de som conseguiu colocar o Porto no mapa.


Tenta explicar um sistema complexo entre aplicações para MP3 ou medidores de som e abrevia: Investigo análises de som e processamento de sinal utilizando ferramentas e conceitos científicos. 


Começou por estudar Física e depois fez Telecomunicações; esteve seis meses na Califórnia, na Universidade de Stanford, um dos melhores lugares do mundo para fazer investigação científica no campo da música; e, mais tarde, fez um doutoramento em Barcelona em algoritmos e ritmos e um pós-doc num centro de investigação em inteligência artificial em Viena. 


Aterrou no Porto com uma bolsa FCT Ciência 2007, destinada a contratar investigadores doutorados e com duração de cinco anos. Depois de correr o mundo a fazer currículo, voltar a um país do Sul da Europa, com um contrato de cerca de três mil euros (brutos) por mês e um programa em estruturado , onde poderia criar uma linha de investigação de ponta, parecia-lhe uma oportunidade excelente. 


Formou um grupo de 15 pessoas, com seis doutorandos a seu cargo. Adoro viver no Porto, confessa. O contrato com o FCT termina no ano que vem, mas Fabien não está preocupado. Quero continuar a viver aqui. Sei que irão aparecer outras oportunidades para realizar novos projetos.

(...)

Expresso, 30 de março de 2013

 

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