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Nunca mais a prova da roupa vai ser como era

CITEVE apresenta a “Loja do futuro” com vantagens para lojistas e clientes.

A “LOJA DO FUTURO”, criada pelo Citeve em conjunto com alguns parceiros, promete revolucionar as lojas de venda de roupa. A cabina de prova inteligente é um dos elementos do novo conceito de loja que também engloba “prateleiras inteligentes”.

“Trata-se de uma panóplia de tecnologias para tornar o ponto de venda mais divertido, com mais experiências, mais interação como consumidor e que se traduza em algo importante para a gestão do negócio”, resumiu Hélder Rosendo, subdiretor-geral do Citeve.

O novo conceito nasce de um projeto coordenado pelo centro tecnológico e envolve “cinco módulos” de interação com o consumidor (ver ficha). Desenvolvida em dois anos, a Loja do Futuro pode ser disponibilizada com toda a tecnologia integrada ou apena ponto por ponto. A montra interativa permite que o consumidor veja de imediato urna série de produtos que se adaptam ao seu estilo e que o podem motivai a continuar a sua “viagem pela loja”.

Um estabelecimento comercial que integre toda a tecnologia permitirá ao consumir encontrar desde logo prateleiras que terão várias informações sobre os produtos. Mas, se pretende ver como lhe assenta a cor, vai encontrar o “espelho mágico”, desenvolvido pelo Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho.

Esta cabina de prova permite ao cliente ver-se ao espelho com várias peças de roupa, mas sem ter de as vestir. “Apenas com as mãos, o utilizador pode experimentar a roupa que pretender tendo, também, um assistente virtual que pode, por exemplo, pedir o número”, explicou Nélson Alves, do Centro de Computação Gráfica.

Esta cabina inteligente permite, ainda, navegar pelo catálogo e até tirar fotografias e partilhá-las nas redes sociais. Com uma salvaguarda: “A prova é interativa, mas não substitui a real”. Nélson Alves refere que ao mesmo tempo que o objetivo é tornar o ato de comprar numa “experiências diferenciadora”, permite que sejam recolhidas informações para a gestão da loja. Citeve, Centro de Computação Gráfica, Tetribérica, Creative Systemas, Ubidesign e INESC TEC foram os parceiros que desenvolveram o novo conceito de loja.

CINCO MODALIDADES 

Montra interativa

Reconhece o género e a faixa etária dos clientes. Apresenta um catálogo e permite interação gestual. 

Prateleiras inteligentes

Quando algum artigo é levantado da prateleira, é mostrada informação sobre ele num ecrã.

Cabina de prova inteligente

É composta por um assistente virtual que acompanha a experiência e um “espelho mágico” que permite a simulação da prova de vestuário. 

Personalização do produto em loja

Consegue tirar cerca de 400 medidas do corpo humano, em cerca de 10 segundos, através da tecnologia 3D, podendo assim ser personalizada qualquer peça. 

Gestão Inteligente da loja do futuro

O gestor de loja tem uma visão em tempo real” da loja, fornecendo um conjunto de indicadores de negócio para decisões futuras. Todos os módulos estão interligados numa plataforma que gere a informação.

 

Hélder Rosendo, subdiretor-geral do Citeve

Como surge este projeto?

É um projeto coordenado pelo Citeve e que representa um novo posicionamento perante o retalho. Tradicionalmente, o Citeve sempre trabalhou muito com a produção, mas tinha contactos com retalho, e este projeto nasce também dessa necessidade. Montámos uma parceria e desenvolvemos cinco momentos que permitem uma interação diferente. Permitem, por exemplo, trazer para o ponto de venda o resto da coleção que muitas vezes não está na loja, e recolher a partir daí um conjunto de informações fundamentais para gerir o ponto de venda.

Qual foi o ponto de partida?

Ouvimos todas as empresas com operações no retalho para perceber o que pensavam, o tipo de informação que achavam interessante, que áreas achavam interessantes e que informações precisavam. Depois, fizemos inquéritos a 1200 consumidores através de uma empresa especializada nos estudos de mercado para perceber quais são as expectativas do consumidor e saber o que quer, o que valoriza e que experiências procura na loja.

Qual foi o investimento?

O orçamento total andou à volta dos 500 mil euros e é co- financiado pelo Compete, que comparticipou cerca de 70%, mas o restante é capital do Citeve.

Jornal de Notícias, 27 de dezembro de 2014

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