Jovens estudantes no INESC TEC à procura do seu lado empreendedor
Ana Isabel Magalhães (Valongo, Porto), Inês Sebastião (Castanheira do Ribatejo, Lisboa), Bruno Luís (Caldas da Rainha, Leiria), Diogo Martins (Alcains, Castelo Branco), João Sousa (Paredes, Porto) e Jorge Matias (Pinhel, Guarda) absorveram, durante cinco dias, conhecimentos sobre uma diversidade de temas ligados à Ciência e Tecnologia, através de sessões com vários investigadores e visitando empresas de base tecnológica com ligações ao INESC TEC, bem como desenvolvendo atividades hands-on nos laboratórios de Optoeletrónica, Robótica e Redes Elétricas Inteligentes e Veículos Elétricos.
A primeira paragem do estágio foi a Flupol, empresa que faz revestimentos de peças, seguindo-se a FiberSensing, spin-off do INESC TEC na área das fibras óticas.” Estas empresas serviram para que realmente ficássemos a conhecer como a tecnologia de ponta é incorporada na indústria portuguesa a nível mundial, bem como as novas aplicações da tecnologia, o ambiente industrial e ainda a sua dependência da investigação tecnológica”, testemunham os alunos.
No dia seguinte o grupo foi recebido no Centro de Fotónica Aplicada (CAP) do INESC TEC. Aí tiveram a oportunidade, depois de uma introdução teórica sobre sensores e fibras óticas, de pôr as “mãos na massa”, fundindo fibras óticas. Também teórico-prática foi a sessão que se seguiu no Laboratório de Robótica do Centro de Robótica e Sistemas Inteligentes (CROB), onde, além de se inteirarem acerca dos projetos em curso, puderam montar e programar robôs NXT da lego, “a atividade que mais gostamos pela diversidade de funções que estes proporcionaram”, referem.
O terceiro dia de estágio consistiu em três sessões de apresentação, a cargo dos investigadores José Pedro Rodrigues, do Centro para a Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo (CITE), Rui Diogo Rebelo, do Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais (CESE), e Luís Seca, do Centro de Sistemas de Energia (CPES), que introduziram o trabalho desenvolvido nas diferentes áreas.
Ao quarto dia, os jovens prepararam os miniplanos de negócio de produtos ou serviços de base tecnológica. As ideias foram depois apresentadas, no dia seguinte (o último do estágio) ao júri composto por Andreia Passos (CITE), Luís Seca (CPES) e Pedro Fortuna (investigador do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC e CTO da empresa AuditMark).
Esta é a 11ª vez que o INESC TEC acolhe esta iniciativa do Ciência Viva que já conta com mais de 15 anos de existência. De recordar que em 2011 a proposta do INESC TEC foi selecionada a nível nacional como "estágio-bandeira" para o lançamento da iniciativa OCJF.
Conheça os relatos dos alunos e veja as fotos deste estágio em http://cienciaviva.inescporto.pt/.
INESC TEC, julho de 2014