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João Claro é o novo diretor do Programa Carnegie Mellon Portugal

João Claro, investigador e coordenador de unidade no INESC TEC e docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, é o novo diretor nacional do Programa Carnegie Mellon Portugal. Aos 42 anos, o docente assume o cargo de liderança da parceria internacional, financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que inicia agora uma segunda fase até 2017.
João Claro é o novo diretor do Programa Carnegie Mellon Portugal

João Claro

Desde o dia 1 de janeiro de 2013

O investigador mostra-se entusiasmado e motivado com esta nova responsabilidade: “Estou muito orgulhoso com a nomeação e, acima de tudo, empenhado em consolidar os casos de sucesso e os resultados muito positivos que o programa tem registado até aqui, que foram realçados pelas sucessivas avaliações externas.” Neste contexto, importa realçar os 25 projetos colaborativos de investigação, que ligam universidades e empresas, bem como os mais de 270 estudantes e 150 docentes envolvidos na parceria.

O responsável acredita que a sua “experiência de trabalho na área da inovação e do empreendedorismo pode ser útil ao programa”, numa segunda fase em que este tema ocupa um lugar central. Nos últimos seis anos, o Programa impulsionou a criação de sete startups. Atualmente, João Claro divide a sua atividade entre a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), a coordenação da Unidade de Inovação e Transferência de Tecnologia no INESC TEC, e a Porto Business School, onde tem sido responsável pelo COHiTEC, o programa de empreendedorismo de base tecnológica do Magellan MBA.

“A estratégia do programa é ser um motor de inovação de escala internacional”, salienta João Claro acrescentando que “este é um desafio fundamental para a economia portuguesa, e é precisamente a razão da existência desta rede de investigação colaborativa entre universidades e empresas portuguesas e a Carnegie Mellon University (CMU)”.

O novo diretor nacional da parceria está empenhado em “assegurar que são alcançados os resultados ambicionados para o investimento já realizado na primeira fase do programa”, explicando que “vamos trabalhar para aumentar a sustentabilidade e o impacto dos programas duais de formação avançada, vamos apoiar a transformação dos resultados da investigação iniciada na primeira fase em produtos e serviços, e vamos lançar as Iniciativas Empreendedoras de Investigação”. João Claro explica que estas iniciativas “vão ter uma dimensão maior do que os projetos da primeira fase do programa, e vão apostar em colaborações multidisciplinares, numa articulação estreita entre atividades de investigação e de formação avançada, com vista a resolver problemas concretos e que conduzam a desafios científicos relevantes”. Desta forma, o investigador pretende “completar a dinâmica internacional de inovação que o programa visa imprimir às Tecnologias de Informação e Comunicação em Portugal”.

Sobre as novas linhas de ação num futuro próximo, João Claro realça a realização do Simpósio Inaugural “Carnegie Mellon Portugal: An Entrepreneurial University-Industry Ecosystem in ICT” em Lisboa, no dia 21 de janeiro, que pretende “reunir a comunidade académica e empresarial portuguesa e de Carnegie Mellon para mostrar os resultados positivos da primeira fase e reforçar a estratégia para os próximos anos”.

João Claro sucede a João Barros, que esteve à frente da parceria durante mais de três anos. Investigador do Instituto de Telecomunicações no Porto e docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, João Barros coordena agora o Centro de Competências para as Cidades do Futuro da Universidade do Porto, financiado pela Comissão Europeia, e é cofundador de duas startups recentemente criadas, a Veniam e a Streambolico.

João Claro abraça assim, desde o dia 1 de janeiro de 2013, um novo desafio profissional que envolve nove universidades portuguesas (Aveiro, Católica Portuguesa, Coimbra, Lisboa, Madeira, Minho, Nova de Lisboa, Porto, Técnica de Lisboa), quatro laboratórios associados (INESC ID, INESC TEC, IT e ISR), mais de 80 empresas e a Carnegie Mellon University.

Sobre João Claro

João Claro é doutorado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (2008), mestre em Métodos Quantitativos em Gestão, pela Porto Business School (2002), e licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (1993). Em 1994 inicia a sua carreira como engenheiro de software na EDINFOR, onde veio a liderar vários projetos de desenvolvimento de sistemas de informação.

Depois de alguns anos na indústria, João Claro regressa à Universidade, tendo integrado em 2000 o corpo docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e o grupo de investigadores do INESC TEC, antigo INESC Porto. Em 2002 inicia a sua atividade docente na Porto Business School (PBS).

Ao longo do seu percurso académico, João Claro tem estado envolvido em projetos nacionais e internacionais de I&D com a indústria, nas áreas da gestão de operações e da gestão da tecnologia, e em setores como os semicondutores, a microeletrónica, e as Tecnologias de Informação, entre outros. Em 2008, foi professor visitante na Engineering Systems Division do MIT. Em 2011 esteve envolvido na criação do Programa Doutoral em Engenharia e Políticas Públicas, com base numa colaboração com o Departamento de Engenharia e Políticas Públicas da Carnegie Mellon University. É membro da Comissão Científica do Programa Doutoral em Engenharia Industrial e Gestão desde 2010, e membro da Comissão Científica do Programa Doutoral em Engenharia e Políticas Públicas desde 2011. Nos seus projetos de investigação mais recentes, tem colaborado com a Eni S.p.A, a Portucel Florestal, o Grupo Simoldes e a COTEC.

Ciência PT, 8 de janeiro de 2013

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