Investigador do INESC TEC finalista do Prémio Sonae Media Art
Rui Penha foi selecionado juntamente com outros quatro artistas (Diogo Evangelista, o coletivo Musa Paradisíaca de Miguel Ferrão e Eduardo Guerra, Tatiana Macedo e Patrícia Portela), de entre 174 candidaturas. “É com grande satisfação que me encontro entre os finalistas, sobretudo tendo em conta que o processo de seleção foi feito a partir de um corpo de trabalhos anteriores e, portanto, baseado na apreciação da perspetiva estética que tenho vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos”, refere o investigador que trabalhou recentemente no desenvolvimento de um software gratuito, de código aberto e modular para a espacialização sonora.
Cada um dos finalistas receberá uma bolsa de criação de cinco mil euros para a produção de obras a apresentar entre novembro de 2015 e janeiro de 2016 numa exposição coletiva no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC-MC), em Lisboa. Sobre o que pretende desenvolver, o investigador revela que já tem um plano, mas mantém o segredo. “Vou aproveitar a oportunidade para desenvolver uma ideia que alimento há um par de anos e que aguardava por um bom enquadramento. Mas ainda é muito cedo para revelar o que é!”, afirma.
Será a partir da exposição no Museu do Chiado que o júri irá escolher, em dezembro de 2015, o vencedor, galardoado com um prémio de 40 mil euros.
Compositor e intérprete de música eletroacústica, Rui Penha tem um profundo interesse em tecnologia musical, tanto em programação de software e desenvolvimento de novas interfaces para a expressão musical. Foi fundador e curador da Digitópia - Plataforma para o Desenvolvimento de Comunidades de Criação Musical em Computador, um projeto entre a Casa da Música, INESC TEC, Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE) e Universidade Católica Portuguesa (UCP).
O Prémio Sonae Media Art é promovido pela Sonae e pelo Museu do Chiado, em Lisboa. A iniciativa enquadra-se na política de responsabilidade corporativa da Sonae, que procura promover a criatividade e a inovação, estimular novas tendências e aproximar a sociedade à arte, nomeadamente através de manifestações culturais de relevo que permitam experiências enriquecedoras de desenvolvimento pessoal e coletivo.
O investigador com ligação ao INESC TEC referido nesta notícia tem vínculo à seguinte entidade parceira: FEUP.
INESC TEC, dezembro de 2014