INESC TEC participa na Noite Europeia dos Investigadores
O primeiro robô vigilante inteligente do mundo, desenvolvido pela Unidade de Robótica e Sistemas Inteligentes (ROBIS), Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM) e Unidade de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (USIG), cativou o interesse de todos os participantes na NEI, que procuraram interagir e comunicar com o robô.
“O público em geral, e particularmente as crianças, demonstraram interesse e um grande fascínio pelo robô. Sendo elas os investigadores do futuro e, tendo em conta que o principal objetivo desta Noite foi a divulgação, penso que foi um sucesso", afirma João Lisboa Pinto (ROBIS), membro da equipa que apresentou o Robô Vigilante. Em jeito de balanço, também Nélson Rodrigues (USIG) considera que a receção por parte do público foi “bastante calorosa”. “Num ambiente familiar e descontraído foi possível demonstrar a interação positiva entre autómatos e humanos", completa o investigador.
O mesmo se pode dizer do software “Semantic Pacs” (na área do cancro da mama), concebido na Unidade de Telecomunicações e Multimédia, que despertou um “enorme interesse no público feminino”, de acordo com Inês Domingues, ou do “WalkinSense”, dispositivo da Tomorrow Options, (spin-off do INESC TEC/FEUP), ambos presentes nesta edição da NEI 2012.
Já a demonstração da Unidade de Optoeletrónica e Sistemas Eletrónicos (UOSE) no campo da fibra ótica levou muitos curiosos a pôr as “mãos-na-massa”. “O público foi convidado a fazer fusões de fibra ótica tal como os instaladores de telecomunicações fazem nas nossas casas”, afirma Diana Viegas, investigadora da UOSE. No mesmo stand foi também apresentado um sistema de monitorização de temperatura com redes de Bragg desenvolvido pela FiberSensing (spin-off do INESC TEC). A investigadora classifica a iniciativa de “excelente” e diz que esta “permitiu dar a conhecer ao público um pouco do que por cá se faz”.
Além dos cientistas do INESC TEC, muitos outros mostraram o trabalho que desenvolvem diariamente nalguns dos mais prestigiados centros de investigação nacionais. Na perspetiva da investigadora Inês Domingues, esta constituiu também uma oportunidade para se perceber o “impacto real dos seus projetos na população”, algo que é “motivador”.
Mas a NEI 2012 não se esgotou nas demonstrações e experiências ao ar livre. Esta iniciativa contou ainda com concertos acompanhados pelo estudo termográfico do corpo dos músicos e com a visita a vários museus da Reitoria da Universidade do Porto.