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Do laboratório para o mundo

Monitorização: A tecnologia produzida pela FiberSensing começou num tubo de ensaio, no Porto. Hoje é usada por gigantes como a Siemens de Orlando, nos Estados Unidos.

Imagine que podia medir a temperatura, o esforço ou deformações numa obra ou fábrica com um único aparelho. É isso que a FiberSensing faz: sistemas avançados de monitorização baseados em redes de Bragg de fibra ótica, tecnologia que pode ser aplicada nas mais diversas áreas - construção, energia, indústria, transportes e aeronáutica.

Luís Ferreira, CEO e um dos fundadores, afirma que a tecnologia de ponta "é claramente vantajosa". "O facto de ter uma única unidade de medição a endereçar todos os sensores faz que o custo final seja competitivo, quando comparado com tecnologias convencionais", explica. Além disso, por vezes torna-se necessário utilizar uma tecnologia compatível com o ambiente onde os sensores são instalados. "Imagine o interior de um gerador elétrico: não posso usar sensores elétricos."

A empresa nasceu em 2004 e é um spin offdo Inesc Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores), que rentabilizou o trabalho de investigação de 20 anos naquele instituto.

As redes de Bragg de fibra ótica começaram a ser investigadas na década de 90 e no final dessa década começou a haver projetos de aplicação. Foinessa altura que os fundadores se aperceberam do apetite do mercado. "Para ter os meios necessários, humanos e materiais, primeiro para desenvolver, depois para produzir, foi preciso ter um investimento considerável", conta Luís Ferreira. O CEO explica que no início esse investimento apareceu através de duas operadoras de capital de risco - que mais tarde se fundiram numa só e hoje fazem parte da estrutura acionista. Mais tarde, houve necessidade de reforçar a tesouraria para ajudar a "gerir as encomendas importantes" da FiberSensing. E é aqui que entra a Caixa. "A Caixa Geral de Depósitos tem sido fundamental, um parceiro que nos tem apoiado e nunca
nos tem faltado", diz.

A FiberSensing exporta mais de 90% da produção, sendo o seu principal mercado os EUA. É lá que reside um dos melhores clientes, a Siemens de Orlando, responsável por 30% a 50% da faturação.

A Europa e a China também fazem parte da rota de exportação da FiberSensing.

Diário de Notícias, 30 de outubro de 2013

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