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Carlos Moedas escolhe a Universidade do Porto para a primeira visita oficial em Portugal

A Universidade do Porto será o local da primeira visita oficial do comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação em Portugal. Carlos Moedas dedicará todo o dia de sexta-feira a conhecer as infra-estruturas de ciência, inovação e tecnologia da Universidade Porto e trocar impressões com os investigadores e empreendedores da instituição sobre o futuro da Ciência na Europa.
Carlos Moedas escolhe a Universidade do Porto para a primeira visita oficial em Portugal

Carlos Moedas

A visita terá início às 10:30, no edifício central do UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, onde o comissário europeu vai conhecer alguns exemplos das 185 empresas startup ali instaladas e que são já responsáveis pela criação de cerca de 1.500 novos postos de trabalhos qualificados na cidade do Porto.

O périplo continua depois no outro lado da rua, onde decorrem as obras de construção do edifício do I3S - Instituto de Inovação e Investigação em Saúde, o "super-centro de investigação" que irá reunir três dos mais conceituados centros da U.Porto: o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), o Instituto de Engenharia Biomédica (INEB) e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP).

O percurso continua depois no INESC TEC e no INEGI, dois centros de investigação instalados no campus da Faculdade de Engenharia da U.Porto, onde será retomada a visita oficial após a pausa para almoço. A tarde inclui ainda uma deslocação ao futuro Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, onde ficará instalado o CIIMAR, para terminar pelas 17:00 horas, após uma visita às unidades de investigação da Faculdade de Ciências.

Organizada a pedido do próprio comissário europeu, a visita foi estruturada para demonstrar os resultados de projetos de investigação e inovação em áreas estratégicas para a Europa (como a Energia, o Mar e a Saúde), projetos de fomento do empreendedorismo e da ligação Universidade-Indústria e projetos de elevado valor científico em investigação fundamental e aplicada financiada pela União Europeia.

São exemplos portugueses da importância que os fundos comunitários podem assumir no desenvolvimento nacional e europeu, nomeadamente para a construção de um Espaço Europeu da Investigação .

Diário Digital Online, 11 de dezembro de 2014

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