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As 16 startups portuguesas que dão que falar nos EUA

Peritos da Universidade de Austin, Texas, analisaram o universo das startups portuguesas. No final elegeram 16, que são consideradas as mais promissoras.

Em jeito de balanço, peritos da University Technology Enterprise Network (UTEN) analisaram os resultados obtidos pelas empresas que participaram nas parcerias entre as universidades portuguesas e as universidades americanas de Austin, MIT, Carnegie Mellon e o Fraunhofer Institute, da Alemanha.

A análise teve por objetivo dar a conhecer a evolução de mais de 300 empresas que participaram nas parcerias com as universidades estrangeiras. Apenas 99 acederam a responder ao inquérito da UTEN – e só 90 forneceram toda a informação necessária. E foi a partir destas 90 empresas que os peritos da UTEN e da Universidade de Austin selecionaram um conjunto de 16 startups que revelam maiores condições para singrar dentro e fora do mercado nacional.

O relatório da UTEN revela ainda alguns indicadores reveladores do potencial de negócio desta nova geração de empresários. As 90 empresas analisadas empregam 960 pessoas e são responsáveis por uma faturação de 26 milhões de euros. No que toca à Investigação e Desenvolvimento, realce para os seis milhões de euros investidos e para as 15 patentes registadas.

Cerca de 78% destas 90 empresas foram criadas depois de 2007. As tecnologias da informação e das comunicações (TIC) dominam, com 43% das 90 empresas. Em média, estas empresas apresentam um volume de vendas de 31 mil euros por trabalhador.

A larga maioria das empresas tem por objetivo a conquista do mercado internacional – e hoje 48% das empresas analisadas já têm nas exportações uma fonte de receitas regular.

A escolha das 16 empresas (que não reflete um ranking) teve por base uma equação que pondera fatores relacionados com a formação dos empreendedores, vendas, exportações, e os contextos geográfico, setorial e económico.

Muitas destas 16 empresas estão numa posição privilegiada para fazer história. Algumas já têm bases consolidadas, outras ainda terão de passar mais alguns desafios antes de serem consideradas casos de sucesso. Como recorda o relatório da UTEN, só o tempo pode confirmar as melhores expectativas: «Em média, cada firma demora um ano entre a fundação e as primeiras vendas; e três anos entre as primeiras vendas e as primeiras exportações; e cinco anos até criar a primeira subsidiária no estrangeiro».

Nesta página, pode saber um pouco mais sobre cada um das 16 empresas distinguidas pelo UTEN, clicando nas imagens que ilustram este texto.

Exame Informática, 4 de janeiro de 2012

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