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Aplicações móveis: o fenómeno que continua a crescer

Segundo um estudo da Flurry Analitics, em 2013, o uso de aplicações aumentou 115%. Face à relevância dos smartphones e outros dispositivos inteligentes nas tarefas do quotidiano, a tendência é para que estes números continuem a aumentar.

Não consegues imaginar um dia sem usar uma aplicação do telemóvel, tablet ou outro dispositivo que normalmente te acompanha para todo o lado? Certamente que não és o único e tudo indica que esta dependência vai continuar a aumentar nos próximos anos.

Um estudo da Flurry Analitics mostra que, em 2013, o uso de aplicações aumentou 115% e, segundo o investigador Rui Campos do INESC - TEC, «o aumento da penetração dos dispositivos móveis quer nos países desenvolvidos quer, sobretudo, nos países emergentes» vai contribuir ainda mais para esta realidade.

«Esta é uma tendência que continuará nos próximos anos devido à relevância, cada vez maior, dos dispositivos móveis na vida dos utilizadores, à crescente penetração de dispositivos que acompanham o utilizador para todo o lado (smartphone, tablet, Google Glass, Smart Watch, etc.) e à evolução das aplicações móveis cada vez mais inteligentes, capazes de funcionar como um assistente pessoal do utilizador que lhe fornece a informação que ele precisa em qualquer lugar, quando ela é necessária», explica Rui Campos.

Para além disso, o investigador acredita que este aumento se deve a dois fatores. Por um lado, há um acesso massificado a dispositivos móveis cada vez mais baratos «que tem, consequentemente, aumentado o número de aplicações móveis descarregadas e utilizadas». Por outro, os utilizadores têm cada vez mais facilidade em desenvolver aplicações recorrendo a software development kits que empresas como a Google, Apple ou Microsoft disponibilizam gratuitamente, para incentivar o desenvolvimento de aplicações para as plataformas que suportam.

Face a tanta oferta, um dos grandes problemas acaba por ser a seleção das melhores aplicações para o que o utilizador pretende: «Têm surgido nos últimos anos algumas ferramentas para auxiliar o utilizador na descoberta da aplicação que mais se adequa ao que pretende. No caso de aplicações Android, por exemplo, estão disponíveis a AppBrain e a Fetch», refere Rui Campos. No caso do iOS e Window, os utilizadores têm disponível apenas uma classificação para cada aplicação e, a partir daí, selecionam a melhor de toda a oferta.

Apesar da grande variedade, as redes sociais são das aplicações preferidas dos utilizadores. Contudo, de acordo com a GlobalWebIndex, a aplicação mais utilizada, em 2013, foi o Google Maps, seguido do Facebook e do Youtube. O Google+, WeChat, Twitter, Skype, Facebook Messenger, Whatsapp e Instagram completam o top10.

Apesar de não ser possível estimar, ao certo, o número de aplicações criadas para as diferentes plataformas, é certo que com a evolução dos smartphones e dispositivos inteligentes o número vai continuar a crescer: «É difícil obter esse tipo de dados mas estima-se que, em conjunto, a Apple App Store e a Google Play totalizem mais de um milhão de aplicações até à data de hoje», completa o investigador.

Canal Superior, 21 de janeiro de 2014

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