A Vós a Razão: afinal o que é o Programa Carnegie Mellon Portugal?
As minhas primeiras palavras vão para a equipa que nos acolheu no INESC Porto desde o primeiro dia. A par de João Claro, diretor nacional da parceria desde janeiro de 2013, tivemos duas anfitriãs inexcedíveis: Grasiela Almeida e Marta Oliveira. Digo no plural porque a Sara Brandão, diretora executiva da parceria, também me acompanhou nesta viagem do Instituto de Telecomunicações para o INESC Porto. Um muito obrigada a todos os que nos apoiaram e que fazem com que tenha a perceção de que já cá estamos há muito mais tempo.
Mas afinal o que é o Programa Carnegie Mellon Portugal? O Programa é uma parceria internacional na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que envolve universidades e institutos de investigação portugueses, a Carnegie Mellon University e várias empresas. Através da parceria são promovidos programas de doutoramento e de mestrado profissional de grau dual, é financiada investigação de relevo internacional nas TIC, é dado um contributo para aumentar a competitividade das nossas empresas, e é impulsionado o nascimento de startups que decorrem de experiências diversas vividas no seio do Programa. Se tiverem interesse, convido-vos a visitar o site da parceria: www.cmuportugal.org.
Confesso que quando integrei a equipa do Programa Carnegie Mellon Portugal, há mais de quatro anos, não tinha perceção da dimensão e da dinâmica da parceria. Estava a sair do jornalismo para abraçar a assessoria de imprensa, que rapidamente se estendeu à comunicação interna e externa, e à participação ativa na conceção e organização de eventos. Polivalência, proatividade e responsabilidade foi o que me foi pedido na altura. Hoje orgulho-me de poder dizer que pertenço a uma parceria internacional que tem resultados extraordinários, alcançados por uma comunidade incrível. Parte do segredo está na liderança, inicialmente de João Barros, a quem muito agradeço o convite e a confiança, e desde janeiro por João Claro, com quem muito tenho gostado de colaborar.
Comunicar o quê e para quem, é o que me perguntam muitas vezes os investigadores. Os resultados são muitos, em diferentes fases dos projetos de investigação e momentos de formação pós-graduada. Por vezes não é fácil definir prioridades. A minha resposta é focar no que é novo, diferente, e relevante do ponto de vista de quem lê os diferentes meios. E nisto o investigador tem um papel fundamental, só com ele é possível definir uma estratégia para melhor comunicar os seus resultados e alcançar o objetivo de comunicar com segurança uma pequena ou grande conquista.
Alexandra Carvalho Vieira, Head of Communications and Events, CMU Portugal